Muitas décadas da experiência e estudos clínicos recentes mostraram que os seguintes métodos da aplicação são válidos para o ozônio:
Auricular
A Insuflação através dos ouvidos permite que o ozônio tenha um acesso mais próximo ao cérebro obtendo melhores resultados nas terapias relacionadas.
A terapia de ozônio com insuflação de ouvido é mais efetiva para todas as condições de traumatismo de olhos, orelhas, nariz e cérebro. Alimenta o oxigênio diretamente para o cérebro passando pelas membranas e mucosas.
- Sinusite – Zumbido no ouvido – Resfriados
- Retinite pigmentosa – Degeneração macular – Gripe
- Infecções de ouvido – Alzheimer – Bronquite
- Otites – Parkinson – Asma
- Mastoidite – Câncer no cérebro
- Problemas de audição causados por cândida
A inalação do óleo ozonizado
É segura a inalação de óleo ozonizado (e não da mistura gasosa oxigênio-ozônio), pois as triozonides de trioleína presentes na sua composição, exercem efeito anti-inflamatório e mucolítico, muito útil em processos infecciosos de vias aéreas superiores.
A insuflação retal
Essa insuflação do ozônio não é tão inconveniente ou desagradável quanto possa parecer. De fato, o paciente não sente desconforto, porque a mistura gasosa oxigênio/ozônio é absorvido diretamente pela mucosa intestinal em frações de segundos. Além disso, o tubo de inserção (sonda retal) é descartável e lubrificado, o que torna o método totalmente higiênico e prático. Este método é indicado primeiramente para condições inflamatórias do intestino, mas está encontrando uso crescente para processos gerais de revitalização.
A insuflação vaginal
É uma forma de aplicação tópica da mistura gasosa, realizada por meio de uma sonda plástica. É um procedimento indolor, indicado em casos de infecções vaginais (corrimento), em especial as candidíases de repetição e problemas com o sistema linfático. A lavagem prévia com água bidestilada ozonizada potencializa o efeito da mistura gasosa oxigênio ozônio.
O tratamento tópico com ozônio (bolsa, bag, touca)
Requer um sistema fechado de circulação da mistura gasosa. Uma parte do corpo, por exemplo uma perna, é colocada dentro de um saco plástico transparente, feito de material ozônio-resistente, cujas bordas são vedadas junto à pele. A parte do corpo a ser tratada deve ser previamente umedecida com água, porque o ozônio age menos em áreas secas. Em seguida, o ar é retirado de dentro do saco plástico, e a mistura oxigênio-ozônio é injetada. Após 10 a 20 minutos o ozônio é aspirado para fora do saco plástico, e este é retirado do paciente. Este método é altamente eficaz para tratar úlceras, escaras, feridas abertas, lesões pós-operatórias, herpes, áreas infectadas, queda de cabelo, dentre outras lesões.
Água ozonizada e óleo ozonizado
O uso da água bidestilada ozonizada tem sido demonstrado como altamente interessante na odontologia, principalmente no tratamento de canais dentários e de afecções da gengiva. Á água ozonizada bidestilada é também utilizada no tratamento de queimaduras. O óleo ozonizado tem sido aplicado no tratamento tópico de úlceras, feridas, escaras e dermatites, com bons resultados. Usam-se principalmente o azeite de oliva e o óleo de sementes de girassol.
Auto-hemoterapia Menor – PAHT
É uma aplicação, através da via intramuscular, de 5 a 10 ml de sangue ozonizado. Pode ser usada em doenças alérgicas, acne ou de maneira geral para melhorar a resistência inerente do organismo.
Auto-hemoterapia Maior – GAHT (tratamento externo do sangue do paciente, seguido de reinfusão por via endovenosa).
Utilizada em geriatria, para revitalização em geral (útil especialmente para atletas), no tratamento de problemas circulatórios e de doenças provocadas por vírus e condições relacionadas à resposta imune em geral. Por este método, 50 a 100 ml de sangue do paciente são retirados na maneira normal, enriquecida externamente com uma quantidade exata definida da mistura gasosa oxigênio-ozônio, com material e os recipientes estéreis e descartáveis. O ozônio reage completamente e imediatamente com substâncias específicas que compõem as células vermelhas e brancas do sangue, e desse modo ativa o seu metabolismo. É este sangue ativado (não mais o ozônio ou o oxigênio! ) que é reinfundido imediatamente no paciente, usando-se para isso um equipo de transfusão (frasco de vidro com vácuo).
Injeção intra-articular
É injetado diretamente dentro do espaço articular da articulação afetada. Este procedimento requer treinamento especial do médico, e é utilizado em muitos consultórios de ortopedia. É indicado em artrites, artroses e rigidez articular.
Injeção intra-discal
Realizada por neurocirurgiões e ortopedistas treinados, é possível tratar um grande número de hérnias de disco, evitando cirurgias maiores.
A injeção subcutânea
Pode ser utilizada com dois objetivos: analgesia (alívio de dores agudas e crônicas, hérnia de disco) e fins estéticos (celulite, gordura localizada, flacidez, escleroterapia de microvarizes, olheiras, rugas de expressão, queda de cabelo, manchas de pele, cicatrizes hipertróficas, quelóides, nódulos de gordura (lipomas), dermatites, para revitalização facial e no pós-operatório de cirurgias plásticas reparadoras ou estéticas.
A sauna com ozônio
Apresenta vários benefícios, principalmente como adjuvante na eliminação de toxinas. Também tem efeito relaxante muscular (aumenta a flexibilidade), melhora a circulação sanguínea, promove vasodilatação dos vasos de menor calibre (o que ajuda a aliviar dores e otimiza a cicatrização), auxilia na eliminação de infecções secundárias e acelera o metabolismo (perda de 200-450 calorias em sessão de 20 minutos).
O banho com ozônio (hidrozonoterapia)
Promove drenagem linfática, absorção transcutânea de oxigênio, tem efeito relaxante (em geral e muscular) e faz prevenção de fibrose, infecção e pigmentação. Jatos de ozônio (387-600 jatos), com intensidade variável, em água morna, com duração entre 5 a 25 minutos. Está indicado em pré- e pósoperatório de cirurgia plástica, celulite, estagnação linfática e circulatória, queimaduras, revitalização, estresse, micoses e para preparo de atletas (antes e após competições).
Em que doenças a Ozonioterapia é geralmente aplicada?
Várias doenças podem ser influenciadas positivamente ou mesmo curadas pelo ozônio. Este é um fato que é confirmado por uma série de investigações científicas e de publicações médicas. De modo geral, o ozônio medicinal é aplicado paralelamente a outros medicamentos, isto é, ainda pertence ao campo da Medicina Complementar. Médicos na Europa fundaram a Sociedade Médica para a Aplicação do Ozônio em Prevenção e Tratamento, convocando a classe médica em geral, com o objetivo de fornecer a informação básica aos médicos, profissionais de saúde e pacientes igualmente. É preciso que todos saibam que o ozônio medicinal, quando utilizado de maneira correta e indicado com segurança, é valioso, prático, eficaz e – como um preventivo pelo menos – de baixo custo. Por outro lado, como aliás ocorre com qualquer tratamento ou procedimento médico, não há e nem pode haver garantia de sucesso terapêutico em 100% dos casos tratados. O sucesso variará de acordo com o estado de saúde do paciente, a freqüência do tratamento do ozônio, as doses e as concentrações aplicadas, entre outros fatores.
Problemas circulatórios
Entre outros sintomas, frio nos pés ou dores após andar somente distâncias curtas são sinais que podem ser corrigidos por meio da Ozonioterapia. Seu sucesso foi confirmado por um grande número experimentações clínicas. O ozônio é aplicado como um complemento e em combinação com outros métodos da Medicina clássica.
Regeneração e revitalização
As situações de estresse no trabalho ou as condições de tensão mental e física excessiva respondem particularmente bem à Ozonioterapia. Sua capacidade de ativar o metabolismo das células vermelhas e brancas do sangue produz uma melhora no bem-estar geral e uma revitalização de todo o organismo.
O uso do ozônio por atletas profissionais
Embora o ozônio não dê a seu usuário um nível de desempenho físico mais elevado, melhora a performance física durante a fase da resistência, isto é, apenas abaixo do grau de exercício máximo. Além disso, a fase da regeneração é encurtada de modo significativo em esportes de resistência.
O paciente idoso – prevenção e terapia
Os pacientes idosos respondem muito bem à Ozonioterapia porque é possível empregar todas suas vantagens clínicas, tais como melhoria do oxigênio disponível aos tecidos, mobilização do sistema imunológico, e ativação do próprio sistema de anti-oxidantes e de eliminadores de radicais livres. Além disso, temos sua influência positiva em problemas circulatórios cerebrais – uma situação caracterizada por uma redução geral no desempenho físico, pela insegurança no andar, e pelas vertigens. O ozônio medicinal é usado também como um preventivo, contribuindo para o aumento na qualidade da vida.
Doenças oculares
Os distúrbios circulatórios próprios da idade afetam também os olhos com mudanças atróficas e degenerativas. Por exemplo, a degeneração senil macular ocorre no centro da retina – o ponto onde o foco visual está mais nítido. Suas seqüelas podem assim influenciar o nervo óptico em graus variados, produzindo o que é chamado atrofia do nervo óptico. Os resultados obtidos de uma experimentação clínica 5 realizada na universidade de Siena mostram, além dos relatórios das aplicações práticas, melhora da visão, que dura de 6 a 8 meses após a reinfusão do próprio sangue ozonizado (Grande Auto-hemoterapia). Continuar a série dos tratamentos pode produzir uma melhora adicional no desempenho visual ou impedir que ocorra piora novamente.
Doenças malignas (câncer)
A Grande Auto-hemoterapia pode ser aplicada com bons resultados no tratamento adicional, biológico, complementar à terapia usual em doenças malignas. O objetivo da aplicação é produzir a propriedade imunoativadora do ozônio, gerada quando é aplicado em doses baixas. As células imunes – tais como os linfócitos T helper e supressor, e as células natural killer são ativadas através das reações biológicas induzidas pelo ozônio para produzir uma classe de proteínas transmissoras chamadas citoquinas, a que pertencem, por exemplo, os interferons. De fato, o ozônio faz o corpo produzir quantidades aumentadas de seus próprios interferons e interleucinas. Na reintrodução do sangue ozonizado, uma cascata de reações imunes positivas é desencadeada, contribuindo também para a resistência e para o bem-estar geral.
Lesões de pele e micoses
As propriedades fungicida e bactericida do ozônio foram usadas com sucesso durante 100 anos no tratamento da água potável. O ozônio medicinal é um agente terapêutico eficaz no combate a fungos persistentes, especialmente aqueles dos pés, infecções de fungos do tronco ou infecções fúngicas das mucosas.
Feridas infectadas
O tratamento local de feridas infectadas, tais como podem ocorrer facilmente com escaras, úlceras de perna e de pé, gangrena diabética ou processos demorados de cura de feridas, pertencem aos campos clássicos da aplicação do ozônio medicinal. Inicialmente se emprega seu poder desinfetante, isto é, bactericida e fungicida, para obter uma ferida limpa e livre de germes. Uma vez que isso foi conseguido, aplicamos então doses mais baixas da mistura gasosa oxigênio-ozônio para acelerar a cicatrização da ferida.
Doenças intestinais: proctites e colites
Nos processos inflamatórios intestinais, particularmente nas suas fases avançadas, a aplicação local do ozônio na forma de insuflação retal é muito útil. Uma série de 10 aplicações do ozônio é suficiente na maioria de casos, podendo chegar a 20 sessões nos casos mais graves. Séries repetidas são somente necessárias em aproximadamente 10% dos pacientes (de um estudo clínico com ozônio que envolveu 248 pacientes).
Doenças virais – Herpes simples, Herpes zoster
Ambos os tipos de herpes são causados por vírus. O herpes labial é uma condição que freqüentemente retorna, altamente desagradável, que pode ser tratado com muito sucesso pelo ozônio, eventualmente em combinação com outros métodos terapêuticos. No caso do herpes zoster, a aplicação complementar do ozônio é útil, na forma de compressas de água ozonizada, Grande Auto-hemoterapia e injeção subcutânea próxima à área afetada (para o efeito analgésico).
Processos Inflamatórios do fígado
As doenças Inflamatórias do fígado estão presentes entre as indicações clássicas do ozônio medicinal. Assim, o tratamento da hepatite viral tipo A é relativamente simples e produz cura completa. No caso de hepatite viral tipo B, crônica, além aos métodos de tratamento médico clássico, a Grande Autohemoterapia com ozônio e/ou a insuflação retal de quantidades controladas da mistura oxigênio-ozônio pode ter bons resultados. O mesmo vale também para o tratamento da hepatite viral tipo C que, devido a um período de incubação possível de vários anos, geralmente não é diagnosticada como uma doença do fígado até que se transforme em uma condição crônica.
Condições inflamatórias comuns e degenerativas
Quando dividimos doenças inflamatórias das articulações em três estágios, são particularmente os estágios 1 e 2, isto é, aqueles que ainda não produziram uma deformação severa do osso, que respondem bem à aplicação médica do ozônio. Isto se aplica à artrose do joelho ou à forma ativa de artrite em joelho e ombro. Aqui, as injeções intra-articulares do ozônio são aplicadas além dos métodos médicos clássicos. Nessas patologias, é possível observar o uso completo dos efeitos anti-inflamatórios do ozônio (modulação da inflamação), além de suas propriedades imunomoduladoras e a sua habilidade ativadora do metabolismo da cartilagem.
Condições de artrites e poliartrites crônicas
O termo “artrite reumática” inclui várias doenças dolorosas do aparelho locomotor, envolvendo em parte também limitações funcionais. No geral, a aplicação do ozônio medicinal pode aqui ser considerada como sendo uma medida complementar somente, combinado com algum método clássico básico, e fisioterapia correspondente. No exemplo da artrite reumatóide (poliartrite crônica), a Grande Auto-hemoterapia com ozônio é um método complementar muito útil quando dado durante as fases não-agudas. Suas propriedades imunomoduladoras e anti-inflamatórias são seu princípio básico da ação.